Fabricas Ocupadas

Primeira Ocupação Artística na Fábrica de Cimento Perus

Vai rolar no próximo domingo (03/04) das 9h às 19:30hs a inauguração da primeira Ocupação Artística “Conhecimento Concreto” na Fábrica de Cimentos Perus (Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus S.A.) localizada no bairro de Perus em São Paulo. A iniciativa é uma série de 8 ocupações artísticas que, nesta edição, priorizará ações que abordem temas políticos e sociais, além de assuntos pessoais com o intuito de promover a formação cidadã e artísticas dos moradores do bairro. Está será mais uma ação do Coletivo Artístico Dialéticas Sensoriais – CADS, iniciativa sem fins lucrativos que propõe e executa estudos, pesquisas e ações nas áreas da arte contemporânea.


Pra quem não sabe, a Cimentos Perus é aquela fábrica que fica do lado esquerdo da linha do trem, logo após sairmos da estação de Perus, sentido Francisco Morato. Fica do lado oposto da linha onde se encontra a Comunidade Cultural Quilombaque. Confere aí:

Para maiores informações sobre o grupo e a ação:
https://dialeticasensoriais.wordpress.com/
Crédito imagem: CADS – https://dialeticasensoriais.wordpress.com/
FÁBRICA ABANDONADA RECEBE OCUPAÇÃO ARTÍSTICA
Por: Liora Mindrisz  (liora@abcdmaior.com.br)
Cerca de 320 artistas visuais deixaram sua marca na fábrica abandonada. Foto: Amanda Perobelli
Cerca de 320 artistas visuais deixaram sua marca na fábrica abandonada. Foto: Amanda Perobelli

Evento chamado de Intervenção Máxima aconteceu no domingo, dia 28, em Santo AndréMais de 300 artistas visuais passaram e deixaram sua marca numa fábrica abandonada na avenida Industrial, em Santo André, no último domingo (29/08). Intitulado “Intervenção Máxima”, o evento reuniu grafiteiros, fotógrafos e outros artistas urbanos na ocupação artística, que aconteceu entre o cinza dos escombros da fábrica, das 10h às 21h. Esta foi a quarta vez que os artistas vão ao local fazer interferências no espaço. A última, ocorrida há menos de um mês, contou com a participação de 80 artistas.“Foi um sucesso porque foi mais um momento de repensar o espaço cultural, a interação, além de promover o encontro entre artistas do ABCD com São Paulo e outras cidades do estado. Foi uma mistura de luta e conquista”, disse um dos organizadores, o artista visual Moises Patrício, de Santo André. “É uma celebração sem preconceito de estética e linguagem, colocada fora do circuito estabelecidos, como são as galerias de arte”. A intenção do coletivo é que as ocupações em fábricas abandonadas continuem em outras cidades do ABCD.

Impasse – Seguranças do local relutaram antes de permitir a entrada do grupo de mais de 50 artistas que já se organizavam na frente da Fabrica às 10h. Mais de 400 artistas já tinham confirmado a participação pela internet, onde a mobilização teve início. Mesmo tendo de esperar por volta de duas horas até a entrada ser liberada, Moisés não desanimou e diz que até a espera na calçada já tinha sido o início das atividades. “É normal para quem está na rua enfrentar a resistência. Muitas vezes você é até obrigado a apagar seu trabalho. É o tipo de problema que a democratização da arte através do grafite passa”, argumentou Moisés.



foto Leandro bugni

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comentários
  1. Tche Ruggi disse:

    Sorte nas ocupações

  2. cap 137 disse:

    fabrica bonita vou esta ai enoisss

“O M.A.O.U-Movimento Artístico de Ocupação Urbana agradece sua manifestação. Sua participação é importante para que os produtores culturais do movimento conheçam os anseios da sociedade”.